Atualmente vivemos bombardeados de informações vindas de diversos meios, como televisão, rádio e internet principalmente. Estamos recebendo informações a todo instante, seja em casa, na rua, no trabalho ou na escola. Quem nunca teve curiosidade em saber das últimas fofocas da internet? Ou assistir a um reality show só para “dar uma olhadinha”?
Tamanha quantidade de informações com tal velocidade não nos permite analisá-las criticamente, pois não somos informamos “a fundo” sobre determinadas questões. Além disso, estamos atrofiando nossa capacidade crítica devido ao fato de não pensarmos no assunto que estamos observando, recebendo somente a notícia ou o fato já interpretado por outras pessoas.
Tal prática torna-se perigosa, porque acabamos caindo em uma grande armadilha. Quem disse que a pessoa que está “interpretando” o fato para você não quer esconder algo de você? Ou quer formar em você uma determinada opinião favorável a ele? Estamos cheios de exemplos disso por aí! Alguém por acaso notou que grandes empresas televisivas evitam falar de escândalos e falcatruas de seus donos?
O fato é que, atualmente, vejo muito isso em todos os lugares por onde passo. As pessoas estão com “preguiça de pensar”, não conseguem interpretar um pequeno texto, quem dirá um livro ou notícias mais complexas. Deixam isso para “os outros” e apenas os seguem.
E amanhã? O que podemos esperar? Quem produzirá as descobertas de novas técnicas e tecnologias? Quem será crítico o suficiente para mudar a história de nosso país? Quem se formará nas universidades? Quem poderá me defender?!
Francisco Faccini Bringer - Professor de geografia de ensino fundamental e médio
Fonte da imagem: inova vox
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